DICAS
Acompanho diariamente as notícias deste nosso país meio que sem rumo certo e confesso que está muito difícil falar/pensar em coisas boas, bonitas e alegres!
Mas, mesmo nem tudo sendo flores, eis que reencontro uma matéria que guardei com carinho. Primeiro, a foto me chamou a atenção, não apenas pela simplicidade das letras e das palavras, mas por algo mais forte: Uma casa de muros e portão baixos... Um cãozinho olhando para fora e logo abaixo, pregada no pequeno portão de ferro branco, uma placa: “Pode levar. Mudas alegres de manjericão para deixar a sua vida mais cheirosa”.
Curiosos? Pois bem, divido com vocês a matéria que me deixou tão mais leve e com esperanças renovadas neste planetinha chamado Terra!
Ah!! O nome da nossa recepcionista de quatro patas é Lara!!!
Mudas Alegres para uma vida mais cheirosa!
Há cerca de um ano, a produtora cultural e artesã Nonô Joris, 43, resolveu dedicar parte de seu tempo para deixar os dias de outras pessoas um pouquinho mais felizes. Com uma atitude bem simples ela já chamou a atenção de muita gente: oferece manjericão para quem passa perto da sua casa, em Porto Alegre (RS).
Tudo começou quando decidiu distribuir as folhas para outros moradores do bairro. Nonô reuniu embalagens de suco, caixinhas de leite e outros vasinhos transitórios e os colocou em uma mureta na fachada de casa para que quem passasse, levasse as mudas.
Com o intuito de que os passantes soubessem que as plantas estavam ali para serem levadas, a produtora colocou no portão uma placa com a seguinte frase: “Pode levar mudas alegres de manjericão para deixar sua vida cheirosa.”
“Muita gente olhava a foto [na internet] e perguntava: ‘onde é? Também quero’. Mas eu não divulgo o endereço. O objetivo não era eu transformar a minha casa numa floricultura, mas sim mostrar que, com coisas muito simples, podemos fazer grandes transformações”, comenta Nonô.
Depois de publicar a foto nas redes sociais, ela diz ter se surpreendido com a repercussão. “Todos elogiam e dizem coisas como: ‘O mundo precisa de mais pessoas assim’. Minha resposta é sempre: ora, seja uma delas.”
Fonte:
Helena Jorge
Catraca Livre
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